quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Líder do governo mantém projeto de lei contra a posição dos trabalhadores

Ontem, 27 de outubro, aconteceu mobilização dos trabalhadores do comércio, através de ação do Sindicato dos Empregados do Comércio de Camaquã, contra a intenção do executivo de proporcionar a abertura do comércio aos sábados e domingos. O projeto prevê, assim, a alteração do Código de Posturas do Município. As palavras de ordem eram da campanha da CONTRACS- Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços e CUT – Central Única dos Trabalhadores, “Domingo é dia de trabalhar o afeto, o amor e o carinho”, também “Fúlvio, retira o projeto”, entre outras. O líder do governo na Câmara, Fúlvio Lessa (Democratas), manteve o projeto, propondo agora  reunião entre todas as entidades envolvidas, antes que se siga qualquer tramitação na Câmara. Mesmo alguns vereadores das bancadas, aliadas ao governo, já se posicionaram contra. “Temos esperança ainda que este projeto seja retirado”, diz a presidente do Sindicato, Sandra Maura Sampaio Ribeiro. “Vamos nos mobilizar  cada vez mais, caso haja necessidade, e aguardamos audiência pública”, garante.
O líder da bancada do PT, vereador Marco Longaray, reiterou a indignação do Sindicato. “O Prefeito encaminha um projeto, ouvindo apenas uma parte, ignorando os principais interessados”, disse. A opinião dele foi compartilhada entre todos os vereadores do PT. “Sou solidária às mulheres”, afirmou a vereadora Marivone Tavares que participa da Comissão que envolve as questões do comércio e agricultura. Já o vereador Éverton Clarão (PSB) acredita que o prefeito ouviu apenas “uma parte da parte” dos representantes lojistas, já que, como empresário, considera que “não compensa a abertura do comércio, considerando o porte do município”. A desvantagem para a abertura do comércio, nestes casos, foi abordada também pelo vereador Claiton Duarte (PMDB) que foi atrás de artigos acadêmicos para a defesa de sua posição. A partir da tese “Análise do problema da abertura do comércio”, de José de Oliveira Siqueira, Claudio Felisoni de Angelo e João Paulo Lara de Siqueira, do Departamento de Administração, FEA-USP,Claiton apontou: “Não há geração de empregos, além do que os custos operacionais são aumentados, prejudicando pequenos negócios”. “Este projeto de lei já nasce morto”, considerou o vereador Antonio Altair Puschnerat – (PDT).
O líder do governo na Câmara, Fúlvio Lessa (Democratas), manteve o projeto

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